segunda-feira, 6 de junho de 2011

Conhecer não é fazer. Leia mais sobre prostituição para saber evitá-la com sabedoria.


AS BASES DA PROSTITUIÇÃO ATRAVÉS DA SUA HISTÓRIA

Popularmente chamada de "profissão mais antiga do mundo", a prostituição é moralmente reprovada em quase todas as sociedades, dada a degradação que representa para as pessoas que a praticam.

Prostituição é a atividade que consiste em oferecer satisfação sexual em troca de remuneração, de maneira habitual e promíscua. A definição de prostituição baseia-se em valores culturais que diferem em várias sociedades e circunstâncias, mas geralmente se refere ao comércio sexual de mulheres para satisfação de clientes masculinos. Também há formas masculinas de prostituição homossexual e, em menor proporção, entre homens que alugam seus serviços para mulheres. Em sociedades muito permissivas, a prática da prostituição se torna desnecessária; em culturas demasiado rígidas, é perseguida e punida como delito.

Nas sociedades primitivas, nas quais não existia a propriedade privada nem a família monogâmica, não se praticava a prostituição nem outro tipo de serviço pessoal remunerado. São conhecidos, contudo, casos de tribos pequenas nas quais os homens podiam incitar as mulheres à relação sexual mediante a oferta de objetos por elas apreciados. Em outros povos, a prostituição de meninas foi praticada como rito de iniciação à puberdade.

Com as primeiras civilizações da Mesopotâmia e do Egito surgiram as prostitutas sagradas, vinculadas a certas divindades e a determinados templos. Na antiga Grécia também ocorreu a prática sexual relacionada ao culto religioso. A prostituição propriamente dita, tanto na Grécia quanto em Roma, era controlada pelo estado, que cobrava altos impostos das prostitutas e as obrigava a usar roupas que identificassem a profissão. As heteras ou hetairas gregas, cortesãs cultas e refinadas que freqüentavam reuniões e festas de intelectuais e políticos, exerciam um tipo de prostituição respeitado.

Durante a Idade Média européia, a igreja cristã tentou sem sucesso eliminar a prostituição, mas a sociedade, orientada pelo culto do amor cortês, em que os casamentos eram arranjados com finalidades políticas ou econômicas, favorecia o florescimento da atividade. A prostituição passou a ser regulamentada e protegida por lei e a constituir uma importante fonte de ingressos para o poder público. As cortesãs também foram dignamente tratadas nas cortes do Renascimento italiano. No século XVI, uma epidemia de doenças sexualmente transmissíveis somou-se ao puritanismo da Reforma religiosa para lançar uma ofensiva contra a prostituição. Com a industrialização, as aglomerações urbanas voltaram a oferecer condições de expansão para a prostituição.

As iniciativas de cooperação internacional para erradicar o tráfico de mulheres se iniciaram em 1899. Em 1921, a Liga das Nações estabeleceu um comitê para tratar do tráfico de mulheres e crianças e, em 1949, a Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas adotou uma convenção para suprimir a prostituição. Desde o início do século XX, a maior parte dos países do Ocidente se inclinou para a descriminalização da prostituição e para a dissolução do vínculo entre prostituição e atividades criminais a ela associadas. Em geral, a prostituta só é perseguida no caso de incitar publicamente a realização de ato sexual. Considera-se delituosa, no entanto, a atividade dos proxenetas e de pessoas que fomentam a prostituição, ou se beneficiam do comércio do sexo, e a dos que obrigam outras pessoas a se prostituir.

Com o advento dos antibióticos e a disseminação de medidas profiláticas e de higiene, o controle de um dos males correlatos da prostituição -- a propagação de doenças sexualmente transmissíveis -- parecia próximo. O surgimento da AIDS, no entanto, tornou a prática da prostituição potencialmente fatal para prostitutas e clientes e exigiu a intervenção do poder público para divulgar medidas de prevenção. Em alguns países houve tentativas de reeducação das prostitutas para adaptá-las à sociedade mediante a realização de trabalhos considerados moralmente dignos. Nas nações mais pobres, no entanto, a miséria, a prostituição e as doenças se entrelaçavam. Um dos mais graves problemas que afligia a sociedade brasileira no final do século XX era a prostituição infantil, comum especialmente entre as camadas mais pobres das capitais nordestinas e nos garimpos. Freqüentemente, as meninas eram recrutadas para essa atividade mediante seqüestro.

Fonte: http://www.coladaweb.com/sociologia/prostituicao

SOCIOLOGIA DA PROSTITUIÇÃO

Inicialmente, pergunta-se: o que é prostituição? Será que é somente a mulher vender seu corpo para ganhar a vida? Será que é uma questão moral que os religiosos desinformados pregam com tanta severidade? Será que são débitos do passado, como dizem alguns espíritas, considerando o lado instintivo? Ou, será o que, finalmente? Como se vê, é uma problemática difícil de análise, tão pouco de solução, ao se observar que existem conotações sociológicas, a princípio; depois, aparece o econômico, para sobrevivência, e finalmente, tem o lado instintivo-espiritual que fala bem alto naquelas pessoas que não se dominam. A finalidade deste pequeno ensaio é levantar estas questões para a meditação para aqueles que se preocupam com o bem-estar da humanidade, pois este é um tema que necessita de uma apreciação maior, quanto a origem e dinâmica da prostituição.

Prostituição aqui está se empregando pelo lado da mulher que passou de seu estado de virgem, com todo aconchego dos pais e familiares, para o estado de mulher pervertida, no uso pleno de sua sexualidade, criando em seus familiares uma repulsa incontrolável, alimentando o ódio, e o desgosto paternais. Neste sentido, entra a problemática da sociologia, a convivência social que o ser humano passa a ter na nova vida, relegada pela sociedade, criando uma nova classe social, fomentando uma nova forma de ganhar a vida, que é vender seu corpo. A prostituição foi por muito tempo, uma forma de lepra que contaminava com a maior facilidade, que a sociedade fazia questão de atirar pedras, e expulsá-la de perto das virgens que não conheciam os prazeres da carne, e não podiam ser incitadas para tal fato.

A prostituta era conhecida pelo seu vestir, pela sua maneira de vida, e sua compostura diante dos homens, que não se saciavam sexualmente, perfilando nos cabarés para conseguir um pouco de prazer as suas satisfações eróticas, e que não tinham coragem de praticá-las com sua esposa, intocável. A prostituição normalmente conhecida consistia em aquelas mulheres que viviam nas ruas esperando o seu parceiro, e tomavam cachaça para compartilhar do vício daqueles que procuravam viver a sua outra face da vida, que eram as farras nas noites de orgia. As prostitutas tinham que acompanhar estes momentos de embriaguez, sendo depois insultadas, molestadas e degradadas para a mais profunda insignificância de sofrimento e inferioridade, sob o crivo da pornofonia, e pancadaria nunca vista antes.

Mesmo no passado existiam dois tipos de prostituição. O primeiro, vindo da pobreza, que se levou pelos impulsos da carne e a conversa do namorado. O segundo, a que se originou na rica, quando a jovem era expulsa de casa, mas mantinha uma situação mais qualificada por sua imposição educacional. A pobre filha que se desvirginou, e não casou é expulsa e jogada nos cortiços, sob o acolhimento de casas formadas por prostitutas. Agora, sem pais, vão ter que pagar quarto e comida para viver e comprar alguns ornamentos, para chamar a atenção de seus clientes. Por outro lado, a filha rica recebe uma atenção diferente, quando lhe acompanham seus pertences, e seus amigos entre aspas, que vão poder, enquanto jovem, satisfazer seus instintos, sem que haja algum problema de repressão sexual, antes protegida pela virgindade da moça rica.

A psicologia explica que os órgãos genitais do ser humano devem ser plenamente exercitados sob pena de criar alguns distúrbios com conseqüências graves para aqueles que foram atacados pelo seu não uso, criando doenças mentais, assim como forçando a prática incontrolável da sexualidade. Isto quer dizer que o namoro é uma efervescência dos órgãos que compõem o corpo humano, conduzindo a pessoa que não tem auto-controle a levar-se pela excitação mental provocada e proposital, pelo namorado inconseqüente. Neste sentido, travava-se a vigilância forte sobre as filhas de menor idade, que não conheciam os efeitos do uso do sexo antes do tempo, com prejuízos grandes para a jovem propriamente dita; e, em segundo lugar, para os pais que traziam a fama de não saber educá-las para uma boa vida futura.

Sem dúvida, existiam as jovens que eram vigiadas vinte e quatro horas consecutivas e caiam no precipício da sensualidade. No entanto, existiam aquelas outras que viviam na libertinagem, que levavam uma vida aberta, e nem sempre caiam claramente no mundo da sexualidade que culminava com a prostituição. A prostituição era participada tanto por filhas de pais rígidos, preocupados com o seu futuro quanto às filhas de pais liberais, que as deixavam em plena liberdade, não para o ato sexual, mas para viver a sua vida de ser humano. Com isto, não se prova que a prostituição seja fruto de repressão dos pais, nem tão pouco de pais liberados, que deixam as filhas ao bel-prazer dos galanteios de jovens e homens inescrupulosos, que querem satisfazer os seus desejos sexuais, não querendo saber com quem.

No mundo moderno, a prostituição conhecida do passado, isto é aquela que está abertamente sendo apresentada à sociedade como uma classe à parte, dentro do processo de discriminação e indiferença, quase já não existe, devido ao surgimento de uma abertura que a disfarçou e encobriu os seus efeitos. Pois, os abnegados pais já não expulsam mais as suas filhas quando se tornam mulheres, e não têm o respectivo parceiro que assuma o seu novo estágio de vida, em nome da moral, da liberdade e do progresso que a juventude desinformada tanto prega em seu dia a dia. A índole de um povo não se dá pelo processo libertário de uma vida sexual ativa, quando a consciência não está construída para assumir o desgaste diante de uma vulgaridade incomum, e que não é sinônimo de desenvolvimento, nem tão pouco da cultura.

As Igrejas têm combatido ferozmente a libertinagem de uma juventude que se joga aos prazeres do sexo, a pretexto de um modernismo que não tem ideia qual seja, e quais os seus efeitos positivos que podem advir para que a sociedade cresça igualmente sem prejuízo de ninguém. Sempre é importante a contribuição dos ensinamentos cristãos, considerando que os seres humanos com níveis de concepção diferentes, não possam compreender a sua participação frente aos problemas do mundo que necessita entender o real sentido da vida. Com esta visão de abertura, o número de filhos sem pai é muito grande, desde jovens de dez anos de idade, até uma juventude de vinte e cinco anos, quando está começando a descobrir os mecanismos da vida, sendo tarde para se viver consciente.

Hoje, os cortiços e os pequenos cabarés foram extintos. Somente os motéis de luxo e de médio porte, é que perduram para abrigar aqueles que se aventuram em busca do sexo, numa exigência instintiva de crianças e jovens muito novos, cujos prazeres já se apresentam, mas a atuação da razão ainda não lhe aflorou. Alguns equipam seu automóvel para que, dentro dele seja instalado o motel preferido pela sua mente eivada de instintos inferiores do impulso da carne, em que o controle não é factível, e as filhas alheias não sejam vistas pelos porteiros das casas do sexo. É um problema sério, decorrente de uma falta de cultura, tal que dificilmente se conseguirá o controle necessário para que o sexo seja apenas um complemento para a vida, e não a razão maior de alguém viver como se faz normalmente pelo impulso da matéria.

Como este blog não tem a pretensão de tendenciar os seus leitores do ponto de vista religioso, suprimi a sua conclusão.

LUIZ GONZAGA DE SOUSA

Fonte: http://www.eumed.net/libros/2006a/lgs-etic/1e.htm


O MEU AMOR

O meu amor
Tem um jeito manso que é só seu
E que me deixa louca
Quando me beija a boca
A minha pele toda fica arrepiada
E me beija com calma e fundo
Até minh'alma se sentir beijada
O meu amor
Tem um jeito manso que é só seu
Que rouba os meus sentidos
Viola os meus ouvidos
Com tantos segredos
Lindos e indecentes
Depois brinca comigo
Ri do meu umbigo
E me crava os dentes
Eu sou sua menina, viu?
E ele é meu rapaz
Meu corpo é testemunha
Do bem que ele me faz
Meu amor
Tem um jeito manso que é só seu
De me deixar maluca
Quando me roça a nuca
E quase me machuca
Com a barba mal feita
E de posar as coxas
Entre as minhas coxas
Quando ele se deita
O meu amor
Tem um jeito manso que é só seu
De me fazer rodeios
De me beijar os seios
Me beijar o ventre
Me deixar em brasa
Desfruta do meu corpo
Como se meu corpo
Fosse a sua casa
Eu sou sua menina, viu?
E ele é meu rapaz
Meu corpo é testemunha
Do bem que ele me faz

Com esta letra, não estou querendo incentivar nem fazer apologia à prostituição, mas provar que texto literário não tem fronteiras nem preconceito, ou seja, a arte tem a força de dar forma e beleza até mesmo naquilo que pode depreciar a imagem de uma mulher: a prostituição.

Esta música faz parte do musical de Chico Buarque de Holanda A Ópera do malandro.






3 comentários:

  1. que post chato... tem assunto mais interessante.

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  2. toda pessoa que defende a prostituição e/ou apoia é porque admite que tem capacidade para adulterar, trair, ser infiel, e alem de ser um péssimo exemplo de cônjuge.
    Não gosto disso e para um blog de escola poderia postar assuntos melhores e de mais intelectualidade.
    Oh povin sem criatividade e cultura.

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  3. prof sem noção....kkkk

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